domingo, 14 de abril de 2013

Hoje, senti muita saudade do meu amigo que me deixou e foi para perto de Deus quando eu tinha 16 anos.
Senti saudade das amizades daquela época em que tudo era mais fácil, pois as pessoas pareciam mais verdadeiras.
A gente crescia ao som de legião e nossas preocupações eram - em sua maioria e por misericórdia divina - leves, bobas e focadas. Éramos alma e nudez de alma.
Éramos todos claros. Se nos amávamos, nada era capaz de nos separar. Vivíamos do sonho do amanhã e nada parecia passar. Nosso presente era intenso, demorado e curioso. Tudo parecia acontecer tão rápido e ao mesmo tempo tão devagar. Um paradoxo fenomenal. Como era bom observar a vida!

Acho que minha saudade reflete o amor que Deus cria em nós. Além de sermos humanos e imperfeitos, somos amados, tratados e observados por Deus. E nossos sonhos nascidos lá atrás continuam plantados dentro de nós.

Há o amor perfeito :)

Meu amigo foi para perto de Deus e nos deixou na caminhada e na luta para enfrentar o mundo.
É curioso que, ultimamente, me sinto tão intensa, curiosa, corajosa e cheia de amor como quando era uma menina. Creio que Deus está me oferecendo a chance de uma segunda adolescência. Mas uma adolescência madura. Livre pra sonhar como uma menina, com os olhos e a firmeza de uma mulher.

OBRIGADA SENHOR JESUS. EU TE AMO TANTO!

"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, sem amor seria como o címbalo que retine"

 
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